Victória

Era uma vez, uma menina que se chamava Victória. Ela era uma pessoa muito boa e que amava muito seus pais. Ela era filha única e gostava muito de brincar com os animais da fazenda de seu pai. Ela tinha 9 anos.

Em uma manhã sua mãe foi fazer compras e Victória notou que ela demorava muito. Um pouco mais tarde, seu pai e ela receberam a notícia de que sua mãe e esposa havia sido atropelada e não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Passou-se 5 anos e o pai de Victória se casou de novo. Ela já não era a mesma menina meiga e carinhosa que era quando tinha nove anos.
Ela descobriu que a mulher que se casou com seu pai, era a ex- mulher do que havia atropelado sua mãe, e colocou em seu coração vingar a morte de sua mãe.
A esposa de seu pai, tinha uma filha de 9 anos. Ela achou justo matar a mulher, porque a menina sentiria a mesma dor que ela sentiu.
Uma noite, seu pai teve que viajar a negócios e ela pensou consigo mesma:
_ Se eu envenenar a esposa de meu pai, ninguém nunca descobrirá.
E então comprou veneno para a matar.
A filha da mulher viu e implorou:
_ Por favor, não mate a minha mãe!
E Victória respondeu:
_ Porque não mataria? Seria justo você sentir a dor que eu senti.
E a menina diz:

_ Por favor, não! Eu amo muito a minha mãe.
Mas Victória não quis escutar e colocou veneno no chá de sua madrasta. A menina com muito medo da mãe morrer, bebeu o chá e morreu. A mãe ficou desesperada.
Victória dizia:
_ Não, não era o que eu queria!
A mãe da menina diz a Victória:
_ A culpa não é sua.

Victória com remorso se entrega a polícia e logo depois morre de tristeza e culpa.

Moral: A vingança não ajuda, só atrapalha

História escrita por Camila Silva
Laboratório Cultural